São plantas de natureza herbácea (caules verdes, frágeis e flexíveis), semi-herbácea ou lenhosa
(caules rijos, secos e com aparência de lenho como o grupo de arbustos escandentes).
Conheça os vários tipos de trepadeiras e veja que é possível escolher o tipo certo para cada situação, ou seja: forrar muros; cobrir pergolados; emoldurar arcos, floreiras pendentes etc.

1- TREPADEIRAS  SARMENTOSAS

2- TREPADEIRAS VOLÚVEIS

3- TREPADEIRAS  CIPÓ E ARBUSTOS ESCANDENTES

Possuem gavinhas (caules adicionais) que garantem a fixação da planta em paredes, árvores, estacas etc. Esse tipo de trepadeira pode ser usado para cobrir muros e só precisam de uma superfície para subir. Se enrolam em qualquer estrutura. Servem para contornar arcos, subir em troncos de árvores e estacas. Para cobrir muros será preciso colocar suportes de arame para que se enrole. Precisam ser educadas com amarrilhos para subirem em alguma estrutura. Servem para se apoiar em arcos, pergolados, telhados e treliças, mas lembre-se: é preciso amarrar para que a planta suba. As trepadeira cipó são mais flexíveis que os arbustos escandentes pois estes são um tipo intermediário entre as trepadeiras e os arbustos, em alguns casos são de natureza lenhosa.
Nome científico: Bouganvillea spectabillis
Nome popular: Primavera, Buganvile.
Família: Nyctaginaceae
Origem: Brasil, região Sul. Existe a espécie spectabilis do Sudeste e Nordes te, com várias cores e brácteas (folhas modificadas) e a glabra (sem pelos) . Aspectabilis ocorre em cores mais intensas que a espécie glabra, mas a glabra resiste mais ao frio do Sul. A spectabilis pode ser encontrada nas cores branca, laranja, ferrugem, vinho e rosa.Flores: Quase o ano todo, principalmente na primavera.
Porte: Até 8 metros de altura.
Características: Arbusto escandente lenhoso espinhento. Pode ser conduzido como trepadeira apoiada em estruturas. A floração é muito vistosa e muito utilizada cobrindo pergolados e portões de acesso.
Propagação: Por estaquia de galhos ou alporque.
Nome científico: Fuchsia hibrida
Nome popular: Brinco de princesa
Família: Onagraceae
Origem: América do Sul (Brasil).
Porte: 1,5 metro de altura.
Flores: Primavera.Características: Arbusto escandente semi-herbáceo. O extenso grupo de híbridos origina-se da Fuchsia regia, espécie de formas simples e nativa em regiões de altitude do Brasil. Pode ser utilizado pendente em vasos e floreiras ou apoiado em estruturas. No outono-inverno convém fazer uma poda eliminando excesso de ramos, para uma floração mais intensa na primavera. Desenvolve-se melhor à meia-sombra ( da maneira como se encontra na submata da floresta Atlântica). Prefere clima ameno (Sul e Sudeste).
Propagação: Por estaquia de galhos.
Nome científico: Jasminum polyanthum
Nome popular: Jasmim dos poetas
Jasmim-dos-poetas
Família: Oleaceae
Origem: Ásia e África
Porte: Até 6 metros de altura.
Flores: Primavera
Características: cipó semi-herbácea de clima ameno. É de pleno sol em locais mais frios e meia-sombra em regiões mais quentes. Possui um perfume suave. Usada para cobrir pergolados, treliças, muros e grades.
Propagação: Por estacas.
Nome científico: Allamanda cathartica.
Nome popular: Alamanda-amarela.
Família: Apocynaceae
Origem: Brasil
Porte: Até 5 metros de altura.
Flores: Quase o ano inteiro, principalmente na primavera-verão.
Características: Arbusto escandente semi-lenhoso de pleno sol e clima quente e úmido, em cidades frias do sul, como Curitiba, necessita maiores cuidados para resistir ao inverno e o período de floração reduz um pouco. Existe a espécie Allamanda blanchetti, de cor rósea, com as mesmas características. Utilizada apoiada em cercas e pergolados, necessita de suporte para sua condução. Ambas as espécies citadas são tóxicas se ingeridas.
Propagação: Por estaquia de galhos produzidas na primavera e verão.
Nome científico: Allamanda blanchetti
Nome popular: Alamanda roxa, Alamanda rosa
Família: Apocynaceae
Origem: Brasil
Porte: Até 5 metros de altura.
Flores: Quase o ano inteiro
Características: Arbusto escandente semi-lenhoso de pleno sol e clima quente e úmido. Em Curitiba, por exemplo, necessita maiores cuidados para resistir ao inverno e o período de floração reduz um pouco. Existe a espécie Allamanda cathartica de cor amarela com as mesmas características. Utilizada apoiada em cercas e pergolados, necessita de suporte para sua condução. Ambas as espécies citadas são tóxicas se ingeridas.
Propagação: Por estaquia de galhos.
Nome científico: Ficus pumila
Nome popular: Unha de gato, Hera unha de gato.
Família: Moraceae
Origem: China, Japão e Austrália.
Porte: Até 10 metros de altura.
Características: Trepadeira sarmentosa, lenhosa, muito vigorosa, pouco exigente quanto ao solo, de pleno sol. Prefere clima ameno. Quando jovem cobre muros com perfeição, mas com a idade
seus caules engrossam e fica bem difícil de ser retirada do muro
As podas constantes evitam esse inconveniente e mantém a planta sempre jovem. A planta é de natureza herbácea na juventude e lenhosa na fase adulta. É tóxica.
Propagação: Por estaquia da ponta dos ramos.
Nome científico: Clerodendron thomsonae
Nome popular: Lágrima de Cristo.
Família: Verbenaceae
Origem: África
Porte: Até 4 metros.
Flores: Primavera-Verão.
Características: Trepadeira volúvel, semi-herbácea,  de meia-sombra. Deve ser plantada em locais protegidos de geadas e correntes de ventos. Prefere solo arenoso e rico em matéria orgânica. É utilizada enrolada em suportes como vigamento de varandas, cercas e grades. É uma trepadeira de crescimento muito rápido, principalmente nas estações mais quentes, podendo chegar a crescer cerca de 10 cm por dia. Muito decorativa para grades e treliças.
Propagação: Por estaquia da ponta dos ramos.
Nome científico: Senecio mikanioides
Nome popular: Trepadeira Africana, hera africana.
Família: Asteraceae.
Origem: África do Sul.
Porte: Até 8 metros.
Flores: Quase o ano todo.
Características: Trepadeira cipó, semi-herbácea de folhas perenes, cultivada à sol pleno ou meia-sombra. Tolera baixas temperaturas, podendo ser plantada sem medo em Curitiba. Flores amarelas reunidas em buquês muito vistosos atraem borboletas e abelhas. Serve para floreiras pendente, grades ou alambrados, necessita de amarrilhos para sua condução na vertical.
Propagação: Por estacas após a floração.
Nome científico:
Dipladenia hybrida
Nome popular: Jalapa-do-campo, Rosa-do-campo, Diplademia.
Origem: América tropical.
Flores: Primavera-Verão.Características: Trepadeira volúvel pouco difundida em nosso meio. Prefere clima quente e úmido, mas pode ser plantada em Curitiba. No inverno a planta entra em dormência, quando deve ser podada, voltando ao desenvolvimento com o  início das temperaturas mais altas na primavera. Floresce desde muito jovem. É boa para enrolar-se em treliças ou estruturas. Apresenta crescimento acelerado em locais com altas temperaturas e nos dias mais secos, deve ser pulverizada com água e muito bem regada.
Propagação: Por estacas da raiz, a uma temperatura de 25 graus.
Nome científico: Hedera helix
Nome popular: Hera-inglesa
Família: Araliaceae
Origem: África, Ásia e Europa.
Porte: Até 6 metros.
Características: Trepadeira sarmentosa semi-lenhosa, que possui diversas variedades de folhas mais ou menos recortadas. Pode ser cultivada em vasos pendente, em forração de solo e no revestimento de muros e paredes, preferencialmente à meia-sombra. Prefere clima ameno e solo arenoso e possui folhas perenes.
Propagação: Por estaquia de ponta de ramos quase o ano todo.
Nome científico: Hedera variegata 
Nome popular: Hera variegada
Família: Araliaceae.
Origem: África.
Porte: Até 5 metros.
Características: Trepadeira sarmentosa semi-lenhosa de folhas perenes, cultivada preferencialmente à sol pleno. Tolera baixas temperaturas e presta-se para forrações de solo, muros e paredes, ou em vasos pendentes. Pouco exigente em nutrientes no solo (prefere textura arenosa) e tratos culturais.
Propagação: Por estacas no outono.
Nome científico:
Podranea ricasoliana
Nome popular: Sete léguas.
Família: Bignoniaceae
Origem: Austrália
Porte: Até 10 metros de altura.
Flores: Ano todo, mas principalmente Primavera-Verão.
Características: Trepadeira muito vigorosa, semi-lenhosa, de folhas perenes, cultivada a pleno sol. Reveste cercas, grades e caramanchões. Sofre bastante com as geadas.
Propagação: Por estacas cortadas no fim do inverno.
Nome científico: Campsis grandiflora
Nome popular: Trombeta da China
Família: Bignoniaceae
Origem: China e Japão
Porte: Até 10 metros de altura.
Flores: Verão-Outono.
Características: Trepadeira cipó semi-lenhosa, usa como suporte cercas, muros, paredes e pórticos. É resistente à geadas.Desenvolve-se à pleno sol.
Propagação: Por sementes ou estacas.
Nome científico: Plumbago capensis 
Nome popular: Bela-Emília
Família: Plumbaginaceae.
Origem: África.
Porte: Até 2,5 metros.
Flores: quase o ano todo.Características: Arbusto escandente e semi-lenhoso, educado como trepadeira, ideal para coroar muros ou para grandes jardineiras pendentes. Prefere clima quente e úmido e solo arenoso e rico em matéria orgânica. Exige podas anuais de renovação e é de sol pleno em locais de clima frio e meia-sombra em regiões mais quentes.
Propagação: Por estacas no verão.
Nome científico: Hoya carnosa
Nome popular: Flor de cera
Família: Asclepiadaceae
Origem: Austrália e China.
Porte: Até 5 metros de altura.
Flores: Primavera-Verão.
Características: Trepadeira volúvel, semi-herbácea, de crescimento pouco ramificado, à meia-sombra. Pode ser cultivada em vasos, subindo por estruturas (cercas, pergolados, treliças, etc). Necessita cuidados para suportar temperaturas baixas.
Propagação: Por estacas formadas ao fim do inverno.
Nome científico: Jasminum mesnyi
Nome popular: Jasmim-amarelo.
Família: Oleaceae.
Origem: China.
Porte: Até 3 metros de altura.
Flores: Da Primavera ao outono.
Características: Arbusto escandente semi-herbáceo, de ramos longos e pendentes. A floração ocorre ao longo da ramagem, na cor amarela. Oferece ramagem muito densa e por isso pode ser cultivada como cerca-viva podada ou ao natural, com os galhos pendentes, sempre a pleno-sol. As podas devem ser feitas no período de declínio da floração, ao fim do outono.
Propagação: Por estacas formadas no outono-inverno.
Nome científico: Pyrostegia venusta
Nome popular: Cipó-de-são-joão, Flor-de-são-joão.
Família: Bignoniaceae.
Origem: Brasil.
Porte: Até 10 metros de altura.
Flores: Inverno-primavera.
Características: trepadeira sarmentosa, semi-lenhosa e de sol-pleno. É uma planta rústica e muito vigorosa. Apresenta ramagem bem densa e é muito comum cobrindo barrancos e pendurada em árvores, de modo espontâneo, com sua florada vistosa, principalmente durante os meses de inverno. Vai muito bem em Curitiba. Existe a variedade de flores amarelas, embora a alaranjada seja bem mais comum.
Propagação: Por sementes ou estacas formadas logo após a florada. Não é uma das plantas mais fáceis para a obtenção de mudas através de estacas
Nome científico: Wisteria floribunda
Nome popular: Glicínia.
Família: Faboideae.
Origem: Japão.
Flores: Outono-inverno.
Características: Trepadeira volúvel de folhas caducas e que floresce logo após a queda da folhagem. As flores são nas cores azul-violeta, podendo ainda ocorrer variedades com as flores róseas e brancas. Devido a formação das flores em cachos, é perfeita para uso em pergolados e caramanchões, com as flores em pendentes. Prefere clima ameno ou frio onde a floração é mais intensa.
Propagação: Por estacas de ramos, sementes ou alporquia.
Nome científico: Thumbergia mysorensis
Nome popular: Sapatinho-de-judia
Família: Acanthaceae
Origem: Índia
Porte: Até 10 metros de comprimento de rama.
Flores:  Primavera-verão.
Características: Trepadeira volúvel semi-lenhosa. Ideal para cobertura de caramanchões e pergolados, onde fica pendente com seus ramos longos, e produz um excelente efeito ornamental com sua florada. Mais indicada para cultivo em locais de clima quente e úmido. Pode ser cultivada em meia-sombra, mas floresce com mais vigor em sol-pleno.Essa planta não aceita bem as podas, embora seja razoavelmente rústica, ou seja, não necessita de grandes tratos culturais. O solo deve ser rico em matéria orgânica e ligeiramente arenoso.
Propagação
: Multiplica-se por estacas retiradas após a floração e colocadas para enraizar em substrato, em local protegido.

 

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